Monday, July 31, 2006

Download


Eu, jurando. A foto é do celular do André.


Atendendo a sugestões no post anterior, coloquei as músicas zipadas no RapidShare.

http://rapidshare.de/files/27695833/set_puri.zip.html

Para baixar, desça até o pé da página e selecione a opção "Free" de download. Depois, espere a contagem regressiva, insira o código que aparecer, reze três ave-marias e salve o arquivo. Espero que dê certo.

Saturday, July 29, 2006

Até o chão

Nem preciso gastar muitas linhas para dizer o quão divertido foi ontem lá no Puri. Segundo o Celso, que é mais popular que novela das 8, a noite bateu o recorde de público do bar. O auge foi todo mundo parando para ver a cena do baile em "Carrie, a Estranha" e batendo palmas na hora da vingança. Como prometi, vamos ao set:

The Strokes * You Only Live Once
Clap Your Hands Say Yeah * The Skin Of My Yellow Country Teeth
David Bowie * Sound And Vision
Das Pop * Electronica for Lovers
Röyksopp * Eple
Electric Six * Danger! High Voltage!
Death From Above 1979 * Sexy Results (MSTRKRFT Remix)
White Stripes vs N.E.R.D. * Denial Twist (bootleg)
Beck * Guero
Peaches * Downtown
Daft Punk * Around The World
Digitaria * Teen Years
Audio Bullys * Real Life
Tiga * 3 Weeks
2 Many DJ's * Joe Le Taxi/Crush On You
Justice vs Simian * Never Be Alone
The Futureheads * Skip To The End (Digitalism Remix)
Vive la Fête * Nuit Blanche

Wednesday, July 26, 2006

Ketchup in the night

Já sabe o que vai fazer sexta-feira? Você está convidado para dar um pulinho ali Puri para me ver/ouvir discotecar. Chegue cedo, eu começo a tocar às 22h, e vou daí às 23h. Ideal para fazer um esquenta antes da balada, ou mesmo para quem quer ouvir música boa mas não pretende se acabar até tarde. Preparei umas musiquinhas bem bonitas. :)

Celso Tavares toca logo depois, e ainda separou uns clássicos do terror para projetar no telão. É tipo imperdível mesmo, toda a sociedade paulistana estará presente. Küenda que tem até flyer:



Para quem não conhece o Puri, é um bar superdescolado escondidinho ali na Augusta (endereço no flyer), do lado fino, não do lado das putas. Não sei direito quem lê este blog, então só queria deixar claro que não tenho nada contra as putas e que elas também são bem-vindas, ok? Até lá!

Tuesday, July 25, 2006

Como entupir suas veias

Sair da casa de mamãe e papai é bacana e tem inúmeras vantagens, mas há um preço alto a pagar. Para mim, a desvantagem que mais pesa é a má alimentação. É duro chegar em casa cansado e ainda ter que pensar no que comer. E pior, ter ânimo para preparar algo. O resultado disso é que muitas vezes eu acabo optando pelas soluções mais fáceis: disk-pizza e congelados.

Com essa autocobrança para me alimentar melhor, acabei ficando um pouco paranóico com a tabela nutricional desses alimentos, sobretudo porque tenho histórico familiar de problemas de coração (meu pai já sofreu um enfarte). Desde que eu soube que a tal gordura trans - mais conhecida como gordura vegetal hidrogenada - pode ser pior para o coração do que uma bela e suculenta picanha gordurosa, ela virou minha inimiga número 1.

O problema é que eu descobri que tudo o que um moço solteiro compra no supermercado para se alimentar contém a tal da gordura trans. Lasanha congelada? Tem. Penne ao funghi, daqueles de saquinho? também. Biscoito água e sal? Claro que tem: água, sal e gordura trans. Bolo Pullman? Gordura vegetal hidrogenada assada e embalada. Margarina, sorvete, biscoito recheado... Mãe, socorro!

Friday, July 21, 2006

Lily things

É tão legal quando uma música quebra suas pernas e te deixa de joelhos! Foi o que me aconteceu quando ouvi a bonitinha "Little Things", da bonitinha inglesa Lily Allen, 21 anos. Ela é o mais novo fenômeno instantâneo do mundo pop, e até há bem poucos meses podia caminhar tranqüila por Londres e tinha um namorado que a inspirava a escrever letras fofas. Depois de postar quatro músicas em seu My Space, arrebatou milhões de fãs, bem como a crítica especializada. O seu amado, no entanto, não agüentou a pressão de namorar uma estrela pop e caiu fora. É o preço.

O estilo da garota lembra um pouco o de outros ingleses, "The Streets", com melodias bonitas sobre bases de hip-hop, tudo para dissertar sobre questões cotidianas. Mas Lily também flerta com o reagge além de ser mais pop. Na música que me levou a escrever este post, ela fala dos sonhos que uma pessoa apaixonada cria no início de um relacionamento, e de como seria bom se eles durassem. Lily acerta na veia ao falar do amor no dia-a-dia, aquele que valoriza coisas banais como tomar chá na cama, assistir a DVDs e passar o fim de semana inteiro deitado na própria sujeira. Esse ex-namorado dela é um insensível!

Como se não bastasse, ela ainda tem senso de humor. No My Space dela, a foto que ilustra "Little Things" é a de Courtney Love. Em "Knock'Em Out", ela dá um fora em um xavequeiro chato: "Tenho que ir embora, minha casa está pegando fogo. E eu tenho herpes. Não, eu tenho sífilis". O primeiro disco de Lily Allen saiu esta semana lá fora e deve chegar em agosto no Brasil, se é que alguém ainda compra CDs.

She's got Bette Davis eyes

Alguém aí já assistiu a "A Malvada" (All About Eve)? É incrível. O filme é recordista de indicações ao Oscar (14, assim como -argh!- Titanic) e inspira incontáveis ficções até hoje, de "Tudo Sobre Minha Mãe" do Almodóvar à Laura de Cláudia Abreu e Gilberto Braga. Estou obcecado pela Bette Davis, e eu tenho certeza de que papai e mamãe Bethlem estavam ouvindo Kim Carnes quando conceberam a gata da capa de Claudia.


Maria Zilda e Bette Davis

Thursday, July 20, 2006

Hi, my name is DeShawn

Se você tem um nome meio esquisito e passa a vida a lamentar a criatividade dos seus pais, agradeça por não ter nascido um negro norte-americano (forte e com brinco de ouro na orelha). Eu sempre me diverti com a sonoridade de nomes african-american. Há preciosidades como a falecida cantora Aaliyah ou o jogador de basquete Shaquille O'Neal.

O filme vencedor do Oscar deste ano, "Crash", chega a tocar no assunto, quando o policial racista interpretado por Matt Dillon ofende uma atendente ao telefone, adivinhando a cor de sua pele após saber seu nome: Shaniqua. Não me esqueço de uma personagem de sitcom que se chamava Shaquandra. Vamos combinar, Shaquandra é excelente! Não lembro o nome do seriado, mas de Shaquandra não dá para esquecer.

Aqui você encontra os "top 20" de nomes de meninos brancos e negros nos EUA, e aqui, de meninas.

**

Por falar em black american, eles são responsáveis pelo furo jornalístico da história: a morte do diabo. Segundo o vídeo abaixo explica, o autor do "crime" foi ninguém menos que G-sus. A cobertura deste julgamento promete ser a mais eletrizante do milênio, e eu não perco por nada. Oh, Lord!

Senhor juiz, pare agora

Ando fugindo dos telejornais. Eu não sei vocês, mas eu não tenho o menor saco para esses "megajulgamentos" da Justiça brasileira. A cobertura da imprensa imita a similar americana como se a nossa Justiça fosse igual à deles, ou seja, como se um julgamento desses significasse muita coisa.

Por exemplo, hoje foram condenados - com grande repercussão - os assassinos do casal Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, com penas que variam de 6 a 124 anos de prisão. Ótimo, vamos soltar fogos, eles vão pagar apodrecendo na cadeia pelo ato bárbaro que cometeram, correto? Errado.

O grande contra-senso é que aqui, quando o juiz bate o martelo, é só o começo, e não o final do lenga-lenga. Primeiro porque sempre cabe recurso da decisão (julgamento no Brasil parece um interminável jogo de xadrez). Segundo, porque a legislação não permite prisão perpétua (a de 124 anos), uma pena não pode ultrapassar os 30 anos. Terceiro, porque ou muito me engano ou essa pena ainda pode ser reduzida por bom comportamento. O que quer dizer que todo o papel jornal gasto com o julgamento não valerá muita coisa amanhã.

Na semana de estrelato da Justiça brasileira, ainda falta julgar o caso da Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos. Preguiça. Saudade do OJ Simpson. Nunca fui fã de novela, e se eu tiver que acompanhar alguma, que seja uma com senso de humor.

Thursday, July 13, 2006

É dandy que se recebe

Ainda de folga, e sinto que nasci para isso.



Quando me perguntam o que eu quero ser quando crescer, sempre respondo: "um dandy". Não nego que o trabalho enobrece, mas não há nada como a vida contemplativa.

Muita mágoa

Caros organizadores do TIM Festival,

Primeiramente, gostaria de congratulá-los pela excelente seleção de artistas para a edição deste ano, digna de qualquer grande festival de primeiro mundo. É notável que tenham assinado com o excelente Daft Punk, cuja apresentação há muito tempo vem sendo desejada no Brasil, inclusive e especialmente por este que vos escreve.

Igualmente digno de elogios é o Yeah Yeah Yeahs, que fez uma apresentação inesquecível no último Coachella Festival, com transmissão ao vivo pela internet.

Com atrações deste peso confirmadas, não é de se estranhar que eu tenha criado uma enorme ansiedade pela data do show em São Paulo. No entanto, a informação de que ele acontecerá no dia 29 de outubro, também conhecido como "dia da votação do segundo turno das eleições", causou-me muita frustração e tristeza. Como jornalista, estarei de plantão no momento dos shows, e portanto não poderei vê-los. Assim como não pude assistir a boa parte dos shows do ano passado, graças à vossa "brilhante" idéia de marcar o festival para o dia do referendo sobre o desarmamento.

Escrevo, portanto, para manifestar meu profundo rancor e para dar uma banana para vocês, pois vou ver os mesmos shows na Argentina uma semana depois. Como diria Fernando Vanucci, Buenos Aires é logo ali.

Tuesday, July 11, 2006

O que a gente perde trabalhando

Minhas amiguinha, esse bolo é uma delícia, é tudo di bom. Pra vocês que não pode comê leite, é maravilha, é a brevidade com calda de laranja, não vai leite, é um dos bolo mais delicioso. Vocês, amiguinha, que gostam de tomar um chá da tarde, de chamar suas amiga pra jogar uns jogo de baralhinho, é tudo di bom mesmo. As pessoa da produção tão tudo lambendo os beiço, olha lá (risos).
Palmirinha, muito prazer! Mesmo!

Monday, July 10, 2006

Pendurei as chuteiras

A Copa acabou. Viva a Copa! Depois de 45 dias quase ininterruptos de trabalho, hoje estou de folga. Amanhã também. E depois de amanhã. Nada tira meu humor hoje, nem mesmo levar uma cabeçada no meio do peito como aquela do Zidane. Vou passar a manhã de pijama ouvindo Röyksopp (vídeo abaixo). À tarde, vou tomar um espresso e comer um afajor no Café Havana que abriu aqui na minha rua. O tempo está propício para sonhar que estou em Buenos Aires. Tchau.



Living under guard/Wind is on my neck/Sun is on my face/A beautiful day without you

Thursday, July 06, 2006

Psicografado por Paulo Coelho

Diz-se que o camponês siberiano Azwad Kehl, após seguidas desilusões no campo afetivo, no campo financeiro e no campo mesmo (ele é camponês), decidira peregrinar ao encontro de um velho sábio que vivia nos Montes Urais. Foram 48 dias em solitária jornada, contanto que não se considere seu cajado uma real companhia. Passaram-se noites nevadas, dias escaldantes, pradarias inóspitas, vilarejos isolados, sem contar as malditas baratas cascudas das florestas Komi, que levaram o bravo peregrino a reconsiderar sua missão. Mas ele seguiu seu destino. Ao atravessar o rio Ufa, Azwad vislumbrou uma estonteante sereia fluvial, que lhe balbuciou as palavras: "sagaz é aquele que reconhece a infalibilidade do disk-pizza". O peregrino guardou a frase consigo até o túmulo, mesmo não tendo dela extraído patavinas. Mestre Menshikov vivia em uma escarpa do Naroda, maior dentre os maiores montes dos Urais. Ao chegar até ele, o pobre homem anunciou:

- Sou Azwad Kehl, camponês siberiano. Percorri um longo caminho e passei pelas mais severas privações em 48 jornadas para chegar até aqui. Tenho uma pergunta a lhe fazer. Como posso alcançar a felicidade, ó Mestre?

- Meu filho, a natureza é grandiosa. Atrás de você está uma das mais belas paisagens que o dedo de Deus criou. Vire-se e observe o cume das árvores, os vales nevados, os rochedos ricos em topázio...

No que Azwad se virou, o Mestre roubou-lhe o cajado e de um só golpe deu-lhe na nuca.

- Fiadaputa, viaja 48 dias só pra me encher o saco bem na hora do capítulo final de Belíssima!

Moral da história: as perguntas para as quais não há resposta são simplesmente idiotas. (Ou there's no place like home)

Loiça erótica

Sobre o que a reportagem do post anterior não explica, pelo que eu pude apurar, os "caralhos das Caldas" são souvenires do conselho português de Caldas da Rainha, uma estância termal na região central de Portugal. As cerâmicas gozam (sem trocadilhos) de uma certa fama, e diz-se que há quem se dirija à região com o intuito único de comprar um exemplar para dar de presente a alguém muito querido. Serve para deixar na estante, ao lado da caneca "Lembrança de Rondonópolis" e da taça "XVIII Festa da Uva de Quiririm". A Câmara Municipal das Caldas da Rainha tem se preocupado muitíssimo em preservar o patrimônio artístico, reivindicando exclusividade de produção dos falos (a chamada "loiça erótica" tem sido copiada em outros pontos do mundo, inclusive em Itu).

Adendo: obviamente, o repórter não estava levando a sério a matéria. Ele é apresentador de um programa sobre sexo muito divertido no canal SIC Radical, chamado "Cabaré da Coxa", que saiu do ar no mês passado. Era tipo o programa da Monique Evans, com uma dose extra de humor.

Tuesday, July 04, 2006

A casa do caralho

Faça um favor a si mesmo, veja esta reportagem. Ela me fez voltar a ter fé no jornalismo.



E agora, como diria o Galvão, Portugal é o Brasil na Copa. Fixe.