Odorama no Estadão
"Seu nariz está prestes a participar da leitura do seu jornal", disse o Estadão de sexta-feira, com duas páginas de antecedência. É que, pela primeira vez, o jornal publicava um anúncio aromatizado, o do Pão de Açucar, com cheiro de café. "Trata-se de uma inovação tecnológica conseguida por meio de uma parceria do Estadão com a Croma Microencapsulados", dizia o jornal. Trata-se de uma forma de cobrar mais caro pelos anúncios, digo eu mesmo.
Faltou falar que a propaganda tem também o potencial de impregnar sua bolsa com o cheiro de café sintético.
Isso me lembrou de um filme que eu não vi, "Polyester", do mestre trash John Waters. Durante a projeção, o espectador deveria raspar o Odorama, uma cartela com cheiros correspondentes a diferentes partes do filme. No mundo editorial, isso já tinha sido feito antes em revistas, principalmente em propagandas de perfume. Mas jornal com cheiro, realmente, não existia.
- "Mentira!" - dizem os asmáticos, riníticos, sinusíticos e alérgicos em geral.
Eu só estou torcendo para eles não estenderem a idéia para as páginas de política.
Faltou falar que a propaganda tem também o potencial de impregnar sua bolsa com o cheiro de café sintético.
Isso me lembrou de um filme que eu não vi, "Polyester", do mestre trash John Waters. Durante a projeção, o espectador deveria raspar o Odorama, uma cartela com cheiros correspondentes a diferentes partes do filme. No mundo editorial, isso já tinha sido feito antes em revistas, principalmente em propagandas de perfume. Mas jornal com cheiro, realmente, não existia.
- "Mentira!" - dizem os asmáticos, riníticos, sinusíticos e alérgicos em geral.
Eu só estou torcendo para eles não estenderem a idéia para as páginas de política.