Heil them
"Os Produtores", filme que estreou no último fim de semana no Brasil, já nasceu sob a grande desvantagem de ser um remake de "Primavera para Hitler", clássico de Mel Brooks. "Primavera..." é certamente o filme mais engraçado que eu já vi (concorre com este outro de Brooks, a sua versão hilariante para "Frankenstein").
Trata-se de uma estória que consegue ser ofensiva a tudo o que você possa imaginar: judeus, nazistas, suecos, idosos, gays, irlandeses, loiras, brasileiros (sim)... Era difícil superá-lo em um remake.
O novo filme foge um pouco à comparação por ser um musical. Baseou-se, na verdade, mais no show da Broadway do que no filme de Mel Brooks. E deu muito certo.
Nathan Lane está ótimo como sempre. Matthew Broderick irrita um pouco no início mas logo acerta o tom. O neonazi Will "SNL" Ferrel dispensa comentários. E Uma Thurman está incrível cantando e dançando no papel de uma sueca gostosona.
Até aí ok, eles são ótimos atores mesmo. O que eu não esperava era literalmente chorar de rir com dois coadjuvantes: Roger Bart e Gary Beach.
O diretor do musical produzido no filme e seu assistente garantem as risadas mais histéricas das mais de duas horas de projeção. Só de olhar pra cara do Roger Bart (que faz o farmacêutico esquisitão de Desperate Housewives), eu me contorcia de rir. Um simples movimento de lábio fazia a platéia vir abaixo no cinema. Isso é o trabalho de um bom ator de comédia.
O filme original reestreou em São Paulo para aproveitar a onda. Programa obrigatório.
Trata-se de uma estória que consegue ser ofensiva a tudo o que você possa imaginar: judeus, nazistas, suecos, idosos, gays, irlandeses, loiras, brasileiros (sim)... Era difícil superá-lo em um remake.
O novo filme foge um pouco à comparação por ser um musical. Baseou-se, na verdade, mais no show da Broadway do que no filme de Mel Brooks. E deu muito certo.
Nathan Lane está ótimo como sempre. Matthew Broderick irrita um pouco no início mas logo acerta o tom. O neonazi Will "SNL" Ferrel dispensa comentários. E Uma Thurman está incrível cantando e dançando no papel de uma sueca gostosona.
Até aí ok, eles são ótimos atores mesmo. O que eu não esperava era literalmente chorar de rir com dois coadjuvantes: Roger Bart e Gary Beach.
O diretor do musical produzido no filme e seu assistente garantem as risadas mais histéricas das mais de duas horas de projeção. Só de olhar pra cara do Roger Bart (que faz o farmacêutico esquisitão de Desperate Housewives), eu me contorcia de rir. Um simples movimento de lábio fazia a platéia vir abaixo no cinema. Isso é o trabalho de um bom ator de comédia.
O filme original reestreou em São Paulo para aproveitar a onda. Programa obrigatório.