Tuesday, February 14, 2006

O, Draconian Devil!

Eu resisti, relutei, tentei ignorar. Mas a poucos meses da estréia de "O Código Da Vinci" - o filme - decidi superar meus preconceitos e finalmente começar a ler o best seller de Dan Brown. Queria ter uma opinião sobre a adaptação do Ron Howard (diretor que desde já acredito estar aquém da obra).

E não é que todas aquelas pessoas no metrô estavam certas? Digo isso porque, pelo menos aqui em São Paulo, é muito difícil encontrar vagão sem ao menos uma pessoa com o livro vermelho nas mãos. Até sinto um certo constrangimento de ler a obra em público, pois imagino que estão todos me olhando e pensando "esse aí também deve ler Lair Ribeiro, Paulo Coelho e Zíbia Gasparetto", outras quase unanimidades nas linhas de metrô.

Preconceitos à parte, trata-se de uma obra surpreendente pelo nível de detalhamento da pesquisa histórica, entrelaçando teorias de conspiração dentro da igreja católica com mensagens ocultas em obras de arte. Paralelamente à leitura, tenho feito pesquisas na Internet sobre as obras e locações citadas. Descobri até que existe um roteiro turístico em Paris para seguir os passos do protagonista, Robert Langdon.



Por falar em Langdon, é um crime colocá-lo sob a pele de Tom Hanks. Ralph Fiennes caberia melhor na descrição do professor. Jean Reno como Bezu Fache é igualmente inconcebível. Em Hollywood, Jean Reno está para os personagens franceses assim como Sônia Braga está para as latinas. Gongo! Já Audrey "Amélie Poulain" Tatou como Sophie Neauveau é ok, embora eu preferisse Sophie Marceau.