Senhor juiz, pare agora
Ando fugindo dos telejornais. Eu não sei vocês, mas eu não tenho o menor saco para esses "megajulgamentos" da Justiça brasileira. A cobertura da imprensa imita a similar americana como se a nossa Justiça fosse igual à deles, ou seja, como se um julgamento desses significasse muita coisa.
Por exemplo, hoje foram condenados - com grande repercussão - os assassinos do casal Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, com penas que variam de 6 a 124 anos de prisão. Ótimo, vamos soltar fogos, eles vão pagar apodrecendo na cadeia pelo ato bárbaro que cometeram, correto? Errado.
O grande contra-senso é que aqui, quando o juiz bate o martelo, é só o começo, e não o final do lenga-lenga. Primeiro porque sempre cabe recurso da decisão (julgamento no Brasil parece um interminável jogo de xadrez). Segundo, porque a legislação não permite prisão perpétua (a de 124 anos), uma pena não pode ultrapassar os 30 anos. Terceiro, porque ou muito me engano ou essa pena ainda pode ser reduzida por bom comportamento. O que quer dizer que todo o papel jornal gasto com o julgamento não valerá muita coisa amanhã.
Na semana de estrelato da Justiça brasileira, ainda falta julgar o caso da Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos. Preguiça. Saudade do OJ Simpson. Nunca fui fã de novela, e se eu tiver que acompanhar alguma, que seja uma com senso de humor.
Por exemplo, hoje foram condenados - com grande repercussão - os assassinos do casal Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, com penas que variam de 6 a 124 anos de prisão. Ótimo, vamos soltar fogos, eles vão pagar apodrecendo na cadeia pelo ato bárbaro que cometeram, correto? Errado.
O grande contra-senso é que aqui, quando o juiz bate o martelo, é só o começo, e não o final do lenga-lenga. Primeiro porque sempre cabe recurso da decisão (julgamento no Brasil parece um interminável jogo de xadrez). Segundo, porque a legislação não permite prisão perpétua (a de 124 anos), uma pena não pode ultrapassar os 30 anos. Terceiro, porque ou muito me engano ou essa pena ainda pode ser reduzida por bom comportamento. O que quer dizer que todo o papel jornal gasto com o julgamento não valerá muita coisa amanhã.
Na semana de estrelato da Justiça brasileira, ainda falta julgar o caso da Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos. Preguiça. Saudade do OJ Simpson. Nunca fui fã de novela, e se eu tiver que acompanhar alguma, que seja uma com senso de humor.