Pérola do Oriente
A japonesa de nascimento e brasileira naturalizada Chieko Aoki foi criada segundo a educação oriental, para se tornar uma esposa submissa. Mas, do alto de seus quase 1,50 m, optou por seguir outro caminho. Fez a faculdade de Direito na USP e pós-graduação no Japão e nos Estados Unidos, tomando uma trajetória ascendente que a levou nos anos 90 à presidência da rede internacional de hotéis Caesar Park. Quando a crise econômica japonesa derrubou a Caesar, ela enxergou uma oportunidade para ter sua própria rede de hotéis, voltada ao segmento executivo. E assim nasceu a Blue Tree Hotels.
Com tanta vontade de trabalhar, algo me diz que ela não participará do Dia do Não, na semana que vem. Ela é uma mulher que diz sim, e que não tem vergonha de ser assim. Trata-se de um exemplo não só para as mulheres, mas para toda a classe empresarial brasileira.
- Tudo meu!
Ontem, Chieko recebeu o Prêmio Claudia 2004 na categoria Negócios. "Eu estava meio sem graça por ter sido indicada, mas quando a Luiza (do Magazines Luiza, vencedora do ano passado) me disse que faziam maquiagem e cabelo de graça, vim correndo", gracejou, mostrando toda a simpatia e malemolência da mulher nipo-brasileira. "Me chamam de Formiga Atômica, mas eu queria mesmo era ser Branca de Neve".
Gal Costa se apresentou na entrega do Prêmio. Enquanto ela cantava "Por isso é que eu canto, não posso parar/Por isso essa voz tamanha", e eu notava que a voz dela já não é tão tamanha quanto sua cintura, pensei no empreendedorismo tamanho de Chieko, pensei nas mulheres de Atenas, em Marina Silva, na situação feminina no Oriente Médio, em Lady Diana e então falei para minha irmã: "Bóra descer que voltaram a servir o prosecco".
Com tanta vontade de trabalhar, algo me diz que ela não participará do Dia do Não, na semana que vem. Ela é uma mulher que diz sim, e que não tem vergonha de ser assim. Trata-se de um exemplo não só para as mulheres, mas para toda a classe empresarial brasileira.
- Tudo meu!
Ontem, Chieko recebeu o Prêmio Claudia 2004 na categoria Negócios. "Eu estava meio sem graça por ter sido indicada, mas quando a Luiza (do Magazines Luiza, vencedora do ano passado) me disse que faziam maquiagem e cabelo de graça, vim correndo", gracejou, mostrando toda a simpatia e malemolência da mulher nipo-brasileira. "Me chamam de Formiga Atômica, mas eu queria mesmo era ser Branca de Neve".
Gal Costa se apresentou na entrega do Prêmio. Enquanto ela cantava "Por isso é que eu canto, não posso parar/Por isso essa voz tamanha", e eu notava que a voz dela já não é tão tamanha quanto sua cintura, pensei no empreendedorismo tamanho de Chieko, pensei nas mulheres de Atenas, em Marina Silva, na situação feminina no Oriente Médio, em Lady Diana e então falei para minha irmã: "Bóra descer que voltaram a servir o prosecco".