Wimbledon
"Match Point", filme de Woody Allen que estréia hoje no Brasil, é uma partida de tênis dramática. Em suas aproximadamente duas horas de projeção, a obra reflete sobre os limites entre a sorte e o senso de oportunidade. Daí a analogia com um jogo de tênis - o personagem principal, brilhantemente interpretado por Jonathan Rhys Meyers, é um jogador de tênis talentoso porém fracassado, e o próprio título do filme remete ao ponto decisivo de uma partida.
Assim como em "Poderosa Afrodite", de 1995, o novo filme de Allen flerta com a tragédia grega. Os pesados questionamentos morais e as conseqüências trágicas de atos reprováveis estão lá (traição é o primeiro deles). Mas aqui a sorte, novamente ela, pode se sobrepôr aos desígnios divinos no ponto final da partida.
Quase não se ri em "Match Point", o que é estranho para um filme de Woody Allen. A locação em Londres e sensualidade também são componentes novos. Mas a conhecida maestria na direção de atores está lá, como uma espécie de assinatura do diretor. Recomendo.
Assim como em "Poderosa Afrodite", de 1995, o novo filme de Allen flerta com a tragédia grega. Os pesados questionamentos morais e as conseqüências trágicas de atos reprováveis estão lá (traição é o primeiro deles). Mas aqui a sorte, novamente ela, pode se sobrepôr aos desígnios divinos no ponto final da partida.
Quase não se ri em "Match Point", o que é estranho para um filme de Woody Allen. A locação em Londres e sensualidade também são componentes novos. Mas a conhecida maestria na direção de atores está lá, como uma espécie de assinatura do diretor. Recomendo.