Noite fria
Saldo do primeiro dia do Skol Beats 2007: mágoa.
Se eu fiz questão de ir na sexta, em vez de poupar minhas energias para a melhor escalação do sábado, isso foi em 90% por causa do MSTRKRFT. Mas, devido a um problema com o vôo dos caras de Buenos Aires para cá, a apresentação foi cancelada. Soube disso lá pelas 3h30 (eles entrariam às 7h), e isso foi a confimação de que a noite seria mesmo micada. Ok, fui credenciado. Mas imagino aqueles que pagaram pelo ingresso de sexta exclusivamente por causa do MSTRKRFT (não foram poucos).
Tudo começou bem: peguei uns 20 minutos do Nathan Fake, que, apesar do frio e do público ainda escasso, conseguiu empolgar um pouco com um electro/minimal. Logo depois, Addictive TV, coletivo que mixa imagem e som simultaneamente. Apelaram para futebol, Pelé e Cidade de Deus no telão. Povo gostou, eu achei bem inferior ao Eclectic Method, que fez apresentação semelhante ano passado, na festa do Vegas. Se não foram geniais, deu pra dançar um pouco.
Daí para diante, só foi piorando.
O paulistano Gui Boratto, apesar de ser talentoso e tal, não segurou o palco principal. Set meio cabeça, tava frio e a gente queria dançar, caramba! Daí fui para a tenda DJ Mag, onde Paulinho Boghosian empolgava um pouco mais, mas nada digno de nota. Acho que gostei mesmo da tenda mais cheia e, conseqüentemente, menos fria.
De volta ao Live Stage, SugarDaddy tava bacana, mas o rock funkeado e climático era som para ouvir sentado. Festival de música eletrônica? Público não reagiu, banda terminou sua tarefa e foi embora. 2020 Soundsystem entrou com mais pegada, mas o Afrika Bambaataa ia começar do outro lado do festival, e foi para lá que eu fui.
Decepção. Um problema no laptop do cara consumiu pelo menos 40 minutos da apresentação, em que um MC muito do chato ficava conversando com o público e criando rimas, sem batidas. Já sabendo que não haveria MSTRKRFT, só deu para dar uma passada no David Guetta e confirmar que o set do cara não difere muito do de uma rádio dance qualquer. Em um dia normal, eu me divertiria com a farofada. Mas depois de uma noite de muita ameaça e pouca dança, meu edredon parecia muito mais atraente.
Precisa melhorar MUITO hoje.
Se eu fiz questão de ir na sexta, em vez de poupar minhas energias para a melhor escalação do sábado, isso foi em 90% por causa do MSTRKRFT. Mas, devido a um problema com o vôo dos caras de Buenos Aires para cá, a apresentação foi cancelada. Soube disso lá pelas 3h30 (eles entrariam às 7h), e isso foi a confimação de que a noite seria mesmo micada. Ok, fui credenciado. Mas imagino aqueles que pagaram pelo ingresso de sexta exclusivamente por causa do MSTRKRFT (não foram poucos).
Tudo começou bem: peguei uns 20 minutos do Nathan Fake, que, apesar do frio e do público ainda escasso, conseguiu empolgar um pouco com um electro/minimal. Logo depois, Addictive TV, coletivo que mixa imagem e som simultaneamente. Apelaram para futebol, Pelé e Cidade de Deus no telão. Povo gostou, eu achei bem inferior ao Eclectic Method, que fez apresentação semelhante ano passado, na festa do Vegas. Se não foram geniais, deu pra dançar um pouco.
Daí para diante, só foi piorando.
O paulistano Gui Boratto, apesar de ser talentoso e tal, não segurou o palco principal. Set meio cabeça, tava frio e a gente queria dançar, caramba! Daí fui para a tenda DJ Mag, onde Paulinho Boghosian empolgava um pouco mais, mas nada digno de nota. Acho que gostei mesmo da tenda mais cheia e, conseqüentemente, menos fria.
De volta ao Live Stage, SugarDaddy tava bacana, mas o rock funkeado e climático era som para ouvir sentado. Festival de música eletrônica? Público não reagiu, banda terminou sua tarefa e foi embora. 2020 Soundsystem entrou com mais pegada, mas o Afrika Bambaataa ia começar do outro lado do festival, e foi para lá que eu fui.
Decepção. Um problema no laptop do cara consumiu pelo menos 40 minutos da apresentação, em que um MC muito do chato ficava conversando com o público e criando rimas, sem batidas. Já sabendo que não haveria MSTRKRFT, só deu para dar uma passada no David Guetta e confirmar que o set do cara não difere muito do de uma rádio dance qualquer. Em um dia normal, eu me divertiria com a farofada. Mas depois de uma noite de muita ameaça e pouca dança, meu edredon parecia muito mais atraente.
Precisa melhorar MUITO hoje.