Perdendo a noção
Eu sou meio fraco mesmo. Não posso beber demais, não posso fumar demais, não posso ser feliz demais. Sempre que ultrapasso os limites do bom senso, me dou mal. No último fim de semana, passei mal com cigarro de cravo (ridi, pagliaccio). Mal mesmo, baixou a pressão, o estômago embrulhou, sei lá o que deu. Só sei que fiquei interditado na balada por, quanto?, uma hora e meia? Fui chamar o Hugo no banheiro e voltei novo, pulando na pista que nem retardado.
Lembro de uma vez, há uns 4 anos, em que estava todo feliz e bem acompanhado, numa festa pouco antes do Natal, e me acabei no vinho. Me acabar, naquela época, significava beber meia garrafa de vinho. Pois bebi mesmo, e depois da festinha, antes de começar a outra festinha, se é que vocês me entendem, bateu uma depressão e eu comecei a chorar. Sem motivo nenhum. E quanto mais eu procurava o motivo da choradeira, mais desespero dava, e mais eu chorava. Chorei até dormir. Deve ter sido o espírito de fim de ano, sei lá. Hoje eu rio, mas que desespero, viu?
Outra vez, chegando em casa de uma viagem alucinada (e alucinógena), resolvemos aproveitar as "sobras" da estragação. Resultado: crise de riso de umas duas horas (and i mean it) lendo quadrinhos da Aline. Lembro de um quadro em especial, em que ela perguntava pra amiga se um vinho chamado Sangue de Vaca era bom. Tinha outro também, em que eu parei na frase "A vizinha seguia em seu plano para comer a Aline". No momento, aquilo parecia a coisa mais genial do mundo. No dia seguinte, meu abdômen doía muito por ter dado tanta risada. Na semana seguinte, efeitos flash-back nas aulas de espanhol. Puta vergonha! Mas baianidade é felicidade, como bem diz uma comunidade no Orkut.
Lembro de uma vez, há uns 4 anos, em que estava todo feliz e bem acompanhado, numa festa pouco antes do Natal, e me acabei no vinho. Me acabar, naquela época, significava beber meia garrafa de vinho. Pois bebi mesmo, e depois da festinha, antes de começar a outra festinha, se é que vocês me entendem, bateu uma depressão e eu comecei a chorar. Sem motivo nenhum. E quanto mais eu procurava o motivo da choradeira, mais desespero dava, e mais eu chorava. Chorei até dormir. Deve ter sido o espírito de fim de ano, sei lá. Hoje eu rio, mas que desespero, viu?
Outra vez, chegando em casa de uma viagem alucinada (e alucinógena), resolvemos aproveitar as "sobras" da estragação. Resultado: crise de riso de umas duas horas (and i mean it) lendo quadrinhos da Aline. Lembro de um quadro em especial, em que ela perguntava pra amiga se um vinho chamado Sangue de Vaca era bom. Tinha outro também, em que eu parei na frase "A vizinha seguia em seu plano para comer a Aline". No momento, aquilo parecia a coisa mais genial do mundo. No dia seguinte, meu abdômen doía muito por ter dado tanta risada. Na semana seguinte, efeitos flash-back nas aulas de espanhol. Puta vergonha! Mas baianidade é felicidade, como bem diz uma comunidade no Orkut.