Friday, July 21, 2006

Lily things

É tão legal quando uma música quebra suas pernas e te deixa de joelhos! Foi o que me aconteceu quando ouvi a bonitinha "Little Things", da bonitinha inglesa Lily Allen, 21 anos. Ela é o mais novo fenômeno instantâneo do mundo pop, e até há bem poucos meses podia caminhar tranqüila por Londres e tinha um namorado que a inspirava a escrever letras fofas. Depois de postar quatro músicas em seu My Space, arrebatou milhões de fãs, bem como a crítica especializada. O seu amado, no entanto, não agüentou a pressão de namorar uma estrela pop e caiu fora. É o preço.

O estilo da garota lembra um pouco o de outros ingleses, "The Streets", com melodias bonitas sobre bases de hip-hop, tudo para dissertar sobre questões cotidianas. Mas Lily também flerta com o reagge além de ser mais pop. Na música que me levou a escrever este post, ela fala dos sonhos que uma pessoa apaixonada cria no início de um relacionamento, e de como seria bom se eles durassem. Lily acerta na veia ao falar do amor no dia-a-dia, aquele que valoriza coisas banais como tomar chá na cama, assistir a DVDs e passar o fim de semana inteiro deitado na própria sujeira. Esse ex-namorado dela é um insensível!

Como se não bastasse, ela ainda tem senso de humor. No My Space dela, a foto que ilustra "Little Things" é a de Courtney Love. Em "Knock'Em Out", ela dá um fora em um xavequeiro chato: "Tenho que ir embora, minha casa está pegando fogo. E eu tenho herpes. Não, eu tenho sífilis". O primeiro disco de Lily Allen saiu esta semana lá fora e deve chegar em agosto no Brasil, se é que alguém ainda compra CDs.