O mais perdido
A vida é mais estranha que a ficção. Imaginem que um homem misterioso aparece próximo a uma praia no sudeste da Inglaterra. Ele veste um terno escuro ensopado pela chuva e todas as etiquetas de suas roupas foram cortadas, inclusive a da gravata, de modo que não se pode identificar onde essas roupas foram compradas. Não importa qual o estímulo, ele permanece mudo e desnorteado. Em uma última tentativa, oferecem-lhe papel e caneta, na esperança de que possa escrever qualquer coisa ou desenhar a bandeira de seu país. Ele, então, desenha um piano, com riqueza de detalhes impressionante. Levado até um piano, revela-se um virtuose, tocando com maestria clássicos por horas ininterruptas.
O homem, sua obra
O que parece ser mais um episódio do seriado absurdinho LOST é na verdade o mistério que mais intriga o Reino Unido atualmente. Desde 7 de abril, quando o “Piano Man”, como passou a ser conhecido, apareceu na Ilha de Sheppey, em Kent, a polícia e a mídia inglesas coçam a cabeça para tentar descobrir sua identidade. O Serviço Nacional de Pessoas Desaparecidas já recebeu ligações de mais de mil pessoas, não só da Inglaterra, mas de todo o mundo.
A tese mais recente era a de que o Piano Man fosse Tomas Strnad, ex-tecladista de uma banda de rock tcheca, pois havia sido reconhecido pelo baterista, que não o via há mais de dez anos. A hipótese foi negada nesta semana, quando o verdadeiro Strnad apareceu na televisão para acabar com o rumor. Também já foram refutadas outras hipóteses convincentes, como a de que ele era um artista de rua francês e um pianista italiano de paradeiro desconhecido. Segundo os ingleses, há mais de 250 outras hipóteses para a real identidade do Piano Man.
Alheio a tudo, o Piano Man segue fazendo carão. Eventualmente, ele compõe novas músicas, de autenticidade reconhecida.
Se este fosse um roteiro de Hollywood, agora seria só esperar aparecer os ETs para resgatar seu ente perdido. Como é a realidade, só nos resta fazer especulações e eventualmente ligar pro serviço de desaparecidos da Inglaterra (0500 700700) com uma hipótese mirabolante, pra aumentar a discórdia em torno do caso. De minha parte, eu teria uma lista de músicos que eu queria que desaparecesse da face da Terra. Mas um sem passado aparecer assim, do nada, nunca tinha me passado pela cabeça.
M´adota?
O homem, sua obra
O que parece ser mais um episódio do seriado absurdinho LOST é na verdade o mistério que mais intriga o Reino Unido atualmente. Desde 7 de abril, quando o “Piano Man”, como passou a ser conhecido, apareceu na Ilha de Sheppey, em Kent, a polícia e a mídia inglesas coçam a cabeça para tentar descobrir sua identidade. O Serviço Nacional de Pessoas Desaparecidas já recebeu ligações de mais de mil pessoas, não só da Inglaterra, mas de todo o mundo.
A tese mais recente era a de que o Piano Man fosse Tomas Strnad, ex-tecladista de uma banda de rock tcheca, pois havia sido reconhecido pelo baterista, que não o via há mais de dez anos. A hipótese foi negada nesta semana, quando o verdadeiro Strnad apareceu na televisão para acabar com o rumor. Também já foram refutadas outras hipóteses convincentes, como a de que ele era um artista de rua francês e um pianista italiano de paradeiro desconhecido. Segundo os ingleses, há mais de 250 outras hipóteses para a real identidade do Piano Man.
Alheio a tudo, o Piano Man segue fazendo carão. Eventualmente, ele compõe novas músicas, de autenticidade reconhecida.
Se este fosse um roteiro de Hollywood, agora seria só esperar aparecer os ETs para resgatar seu ente perdido. Como é a realidade, só nos resta fazer especulações e eventualmente ligar pro serviço de desaparecidos da Inglaterra (0500 700700) com uma hipótese mirabolante, pra aumentar a discórdia em torno do caso. De minha parte, eu teria uma lista de músicos que eu queria que desaparecesse da face da Terra. Mas um sem passado aparecer assim, do nada, nunca tinha me passado pela cabeça.
M´adota?