See you at the bitter end
Até as 17h do dia do show, eu não iria. O ingresso de estudante havia se esgotado mais rápido que delineador em semana de festa gótica. Além do mais, eu já tinha um show deles no currículo. Mas qual a vantagem de se contar com amigos que têm condição se não for pra conseguir uns vips de última hora?
E assim foi. Eu e Creiço corremos pro Credicard Hall para ver o tão aguardado show do Placebo em São Paulo. A casa estava cheia, a Aline e o ex de Jesus estavam lá, o Grind em peso compareceu ao evento. Muita cara branca com delineador nos olhos, a maioria não era à prova d´água, o que fez muita gente se esconder da garoa. Com aquelas capas pretas, pareciam vampiros fugindo de um crucifixo, foi divertido e bonito de se ver.
Umas bandas de abertura desinteressantes e umas goladas de Natasha com Flash Power depois, nos colocamos a postos na pista, estrategicamente atrás de dois gigantes e rodeados por fãs histéricos, daqueles que te acotovelam, pulam e agarram os cabelos a cada nhoi do Molko. Bastante agradável.
E daí eles entraram tocando uma música meio chatinha que eu não conheço. Povo amou, pulou e empurrou, e em segundos fomos transportados para longe dos gigantes. Melhor assim. A segunda música, se não me falha a memória, foi "Bitter End". Daí eu pulei também, né?
No palco, nenhum "we love you sau paulow" ou mesmo "arrasa, galewra!". Os placebos são super carudos, fazem de conta não se importarem se estão na Inglaterra, no Brasil ou no Turcomenistão. Tocavam lá suas músicas e era só. Talvez por isso, a apresentação foi ficando mais fria a cada música, com exceção das idolatradas "Every You, Every me", "Special K" e "Nancy Boy", quando o ambiente esquentava tanto que dava para ver o rímel evaporado pairando sobre o ambiente. O lápis dos neogóticos escorria com o suor. Dos hits, só faltou "You don´t care about us". Minha favorita, "Brick Shithouse", também não compareceu.
Os drops de psicodelia a cada fim de música caíram bem e valeram o show. De resto, tudo pareceu ensaiado, padronizado. A acústica do Credicard Hall também não ajuda. O som perde profundidade, se é que me entendem. Não sei explicar.
Faz parte do meu show: Cena de um show na gringa, repetida exatamente igual aqui
Na saída, alguns extasiados, outros, e não eram poucos, reclamando. Reclamando do carão, reclamando daquela ótima que eles não tocaram, reclamando da acústica... Mas quem deve reclamar de verdade é o pessoal da faxina, que vai ter que dar um jeito de tirar as manchas pretas by Helena Rubenstein do chão da pista.
E assim foi. Eu e Creiço corremos pro Credicard Hall para ver o tão aguardado show do Placebo em São Paulo. A casa estava cheia, a Aline e o ex de Jesus estavam lá, o Grind em peso compareceu ao evento. Muita cara branca com delineador nos olhos, a maioria não era à prova d´água, o que fez muita gente se esconder da garoa. Com aquelas capas pretas, pareciam vampiros fugindo de um crucifixo, foi divertido e bonito de se ver.
Umas bandas de abertura desinteressantes e umas goladas de Natasha com Flash Power depois, nos colocamos a postos na pista, estrategicamente atrás de dois gigantes e rodeados por fãs histéricos, daqueles que te acotovelam, pulam e agarram os cabelos a cada nhoi do Molko. Bastante agradável.
E daí eles entraram tocando uma música meio chatinha que eu não conheço. Povo amou, pulou e empurrou, e em segundos fomos transportados para longe dos gigantes. Melhor assim. A segunda música, se não me falha a memória, foi "Bitter End". Daí eu pulei também, né?
No palco, nenhum "we love you sau paulow" ou mesmo "arrasa, galewra!". Os placebos são super carudos, fazem de conta não se importarem se estão na Inglaterra, no Brasil ou no Turcomenistão. Tocavam lá suas músicas e era só. Talvez por isso, a apresentação foi ficando mais fria a cada música, com exceção das idolatradas "Every You, Every me", "Special K" e "Nancy Boy", quando o ambiente esquentava tanto que dava para ver o rímel evaporado pairando sobre o ambiente. O lápis dos neogóticos escorria com o suor. Dos hits, só faltou "You don´t care about us". Minha favorita, "Brick Shithouse", também não compareceu.
Os drops de psicodelia a cada fim de música caíram bem e valeram o show. De resto, tudo pareceu ensaiado, padronizado. A acústica do Credicard Hall também não ajuda. O som perde profundidade, se é que me entendem. Não sei explicar.
Faz parte do meu show: Cena de um show na gringa, repetida exatamente igual aqui
Na saída, alguns extasiados, outros, e não eram poucos, reclamando. Reclamando do carão, reclamando daquela ótima que eles não tocaram, reclamando da acústica... Mas quem deve reclamar de verdade é o pessoal da faxina, que vai ter que dar um jeito de tirar as manchas pretas by Helena Rubenstein do chão da pista.