Cantando ao ver o sol nascer quadrado
A rinha, ou briga de galos, é uma prática ilegal no País. Que o diga o publicitário Duda Mendonça, flagrado em um desses eventos no Rio de Janeiro, em plena campanha eleitoral de 2004. Pois bem, a Lei que vale pro Rio também vale para os mais recônditos cafundós do Brasil, como, por exemplo, a cidade de Benjamin Constant (AM), lá na fronteira com o Peru.
No dia 8 de agosto último, a polícia local desbaratou uma rinha na cidade e levou todo mundo que conseguiu capturar para a delegacia. Lá, todos foram fichados, mas só dois permaneceram presos: os galos briguentos.
Os meliantes
Não que eles não tivessem regalias na cadeia. Além dos direitos normais de qualquer preso, como água, café-da-manhã, almoço, jantar e banho de sol, eles não ficam em uma cela lotada, mas sim em um espaço reservado. Com tijolos amarrados nos pés, sim, mas pelo menos separados dos outros detentos, como vocês podem observar na foto (reparem também no Hugo Chávez atrás da mesa).
Para quem ficou com dó, um alento. Na tarde desta quarta-feira, a juíza da comarca do município concedeu o benefício da liberdade condicional às aves. É sério, liberdade condicional. A juíza se baseou "nas condições inadequadas em que se encontram as aves em mais de um mês de cárcere" para tomar a decisão. A que esta liberdade está condicionada eu não sei ao certo, imagino que se os galos um dia se desentenderem e voltarem a brigar, isso caracterizará uma violação e eles voltarão para o xilindró.
Por ora, eles estão livres dos tijolos e curtindo a doce liberdade. Liberdade? Os animais aguardam a decisão sobre quem herdará sua "guarda" em gaiolas individuais, ou seja, atrás das grades.
No dia 8 de agosto último, a polícia local desbaratou uma rinha na cidade e levou todo mundo que conseguiu capturar para a delegacia. Lá, todos foram fichados, mas só dois permaneceram presos: os galos briguentos.
Não que eles não tivessem regalias na cadeia. Além dos direitos normais de qualquer preso, como água, café-da-manhã, almoço, jantar e banho de sol, eles não ficam em uma cela lotada, mas sim em um espaço reservado. Com tijolos amarrados nos pés, sim, mas pelo menos separados dos outros detentos, como vocês podem observar na foto (reparem também no Hugo Chávez atrás da mesa).
Para quem ficou com dó, um alento. Na tarde desta quarta-feira, a juíza da comarca do município concedeu o benefício da liberdade condicional às aves. É sério, liberdade condicional. A juíza se baseou "nas condições inadequadas em que se encontram as aves em mais de um mês de cárcere" para tomar a decisão. A que esta liberdade está condicionada eu não sei ao certo, imagino que se os galos um dia se desentenderem e voltarem a brigar, isso caracterizará uma violação e eles voltarão para o xilindró.
Por ora, eles estão livres dos tijolos e curtindo a doce liberdade. Liberdade? Os animais aguardam a decisão sobre quem herdará sua "guarda" em gaiolas individuais, ou seja, atrás das grades.