Friday, April 29, 2005

Hebe Camargo

Paula Oliveira treinou por quinze anos em frente ao espelho o sorriso que usaria em sua festa de debutante.

Grãxinha
Será que ela vai ficar famosa? Será que vai fazer propaganda da Intelig? Com esse sorriso, esse charme, já vejo ela deitada em outdoors da M. Officer.

Thursday, April 28, 2005

See you at the bitter end

Até as 17h do dia do show, eu não iria. O ingresso de estudante havia se esgotado mais rápido que delineador em semana de festa gótica. Além do mais, eu já tinha um show deles no currículo. Mas qual a vantagem de se contar com amigos que têm condição se não for pra conseguir uns vips de última hora?

E assim foi. Eu e Creiço corremos pro Credicard Hall para ver o tão aguardado show do Placebo em São Paulo. A casa estava cheia, a Aline e o ex de Jesus estavam lá, o Grind em peso compareceu ao evento. Muita cara branca com delineador nos olhos, a maioria não era à prova d´água, o que fez muita gente se esconder da garoa. Com aquelas capas pretas, pareciam vampiros fugindo de um crucifixo, foi divertido e bonito de se ver.

Umas bandas de abertura desinteressantes e umas goladas de Natasha com Flash Power depois, nos colocamos a postos na pista, estrategicamente atrás de dois gigantes e rodeados por fãs histéricos, daqueles que te acotovelam, pulam e agarram os cabelos a cada nhoi do Molko. Bastante agradável.

E daí eles entraram tocando uma música meio chatinha que eu não conheço. Povo amou, pulou e empurrou, e em segundos fomos transportados para longe dos gigantes. Melhor assim. A segunda música, se não me falha a memória, foi "Bitter End". Daí eu pulei também, né?

No palco, nenhum "we love you sau paulow" ou mesmo "arrasa, galewra!". Os placebos são super carudos, fazem de conta não se importarem se estão na Inglaterra, no Brasil ou no Turcomenistão. Tocavam lá suas músicas e era só. Talvez por isso, a apresentação foi ficando mais fria a cada música, com exceção das idolatradas "Every You, Every me", "Special K" e "Nancy Boy", quando o ambiente esquentava tanto que dava para ver o rímel evaporado pairando sobre o ambiente. O lápis dos neogóticos escorria com o suor. Dos hits, só faltou "You don´t care about us". Minha favorita, "Brick Shithouse", também não compareceu.

Os drops de psicodelia a cada fim de música caíram bem e valeram o show. De resto, tudo pareceu ensaiado, padronizado. A acústica do Credicard Hall também não ajuda. O som perde profundidade, se é que me entendem. Não sei explicar.


Faz parte do meu show: Cena de um show na gringa, repetida exatamente igual aqui

Na saída, alguns extasiados, outros, e não eram poucos, reclamando. Reclamando do carão, reclamando daquela ótima que eles não tocaram, reclamando da acústica... Mas quem deve reclamar de verdade é o pessoal da faxina, que vai ter que dar um jeito de tirar as manchas pretas by Helena Rubenstein do chão da pista.

Monday, April 18, 2005

Ufa!


Depois de uma correria de durou mais de 12 horas ininterruptas, o saldo final do Skol Beats de 2005, embora musicalmente inferior ao anterior, foi bastante positivo. O som não falhou em nenhum momento, não faltou bebida e não havia filas para entrar, diferentemente do ano passado. Além disso, as tendas estavam maiores e não houve hiperlotação, e o aumento da área do festival com a anexação do terreno do outro lado da avenida, o que parecia uma loucura para quem queria ficar pulando de tenda em tenda, como eu, revelou-se uma boa idéia. Noves fora as comparações com o ano passado, este festival vai deixar boas lembranças:

* Warm up: Anthony Rother aquecendo o povo com um electro bem feito e vocais ao vivo

* Duran Duran: Mylo sem firulas, abrindo direto com "Destroy Rock and Roll"

* Tira o pé do chão: Ninguém parado com "Drop The Pressure" (bem) tocada ao vivo, com baixo, guitarra e bateria

* Prata da casa: Pistas cheias, de novo, para os sempre ótimos Patife, Marky e MauMau. Quem viu diz que o Anderson Noise e o Renato Cohen também não decepcionaram

* Afro beat: Patife misturando Olodum, samba-rock e drum´n bass e dando muito certo

* É mesmo: Faithless, "Insomnia" e "We Come One". Nem precisava de mais, mas quando o vocalista soltou os primeiros versos de "God is a DJ" (This is my church / This is where I heal my hurts) fez todo o sentido do mundo

* Apelão: Erick Morillo "jogando com o regulamento" e apelando pra "Seven Nation Army" e "Sweet Dreams". Apesar das "paradinhas" que já estavam enchendo o saco, de alguma forma estranha, funcionou

* Fofice: Ele de novo, com a fofa "So Many Times", do Gadjo (o único que apareceu por lá). Umas cinco horas depois, quando eu chegava em casa, ainda cantarolava a música. Muito bom mesmo

* Revival: Mais de um dj rolou Crystal Waters, não pergunte agora quais...

* Exaustão: O alemão Chris Liebling tocando já de manhã e atrasando o sono de muita gente. Difícil saber de onde ele tirou tantos timbres, sons, efeitos... Talvez o melhor DJ.

Ah, e a Pepsi X funciona sim.

Friday, April 15, 2005

Um pouco de poesia

Posso falar? Eu gosto muito de cantarolar o megahit do MC Cabal (quem? pois é), "Senhorita". A música é divertida, fazer o quê? A letra tem umas sacadas que a deixam no limiar entre o besta e o bestial. Vamos aos fatos:

* Há humor
Já tive mulheres (salve Martinho!), de todos os estilos
Umas altas, outras baixas, mas todas com poucos quilos


* Há analogia
Sem preconceito, gosto de todas as cores
Amores, como sorvete, provei todos os sabores


* Há referência cinematográfica
Mas eu nunca vi nenhuma mina como você
E se eu vi alguma mina foi na TV
Não foi na revista, não te vi na pista
Então pra minha lista, falei hasta la vista


* Mó solzão, praia da Barra...
Agora é só você pro Cabal, rolê na moral
Domingo de sol, você no litoral


* Há referência a fato recente dos cadernos policiais
Só de saia e eu pensando, tomara que caia
Na areia da praia, costurada pelo Sergio Naya


* Há trocadalho do carilho
Só não pensa que eu espero sentado
Porque eu tô sem paciência como computador quebrado


* Há rima e romance
Ei, Senhorita
Não sei se você acredita
Em amor à primeira vista


* Há saída pela tangente
Suas amigas falam que o Cabal não presta
Não, só presta, atenção em você na festa


* Há xaveco
Tanta atenção que eu quero te levar pra outro lugar
Pra gente fazer o que os seus pais não iriam gostar


* Há trocadalho do carilho (de novo?)
Desculpa se eu não tenho etiqueta
É que eu sempre arranco quando eu compro camiseta


* Yo! *Ants* represents
Você sabe que como jogador eu represento
Mas com você do meu lado eu me aposento


* Há sexo
Hum que beleza, vem cá pra mesa
(Pra que?) Pra tomar uma cerveja (Seja bem vinda)


Me diz se não é melhor do que 90% disso-tudo-que-está-aí? Ok, é besta mesmo.

Wednesday, April 13, 2005

Graduated

*Não deixe de responder à enquete na coluna lateral*

Com quem será? Com quem será? Com quem será que o *Ants* vai casar?

Sunday, April 10, 2005

RefrigÊrante

Abril não está fácil, sabe? O mês está muito concorrido (e corrido). Ontem foi o Planet Pop (vulgo Planet Poc, by Celso citando FeFig), esta semana inteira tem Skol Beats, no fim do mês, Placebo... Não poderia haver, portanto, timing melhor para a Pepsi lançar seu novo refrigerante, o Pepsi X, com direito a comerciais de televisão evocando as raves e a cultura clubber.

Segundo a publicidade do lançamento, o Pepsi X tem energético em sua composição. Por isso, a prova de fogo para o produto deve mesmo ser a maratona do Skol Beats, onde vai disputar a preferência da massa sudorenta com a cerveja que dá nome ao festival e com a água amiga e necessária (you know what i mean). Cá entre nós, propaganda com rave, lançamento no Skol Beats... você tem dúvida de que o X sugere alguma coisa? X-tasy, talvez? Pepsi E seria muito óbvio.

Thursday, April 07, 2005

Magra e feliz

Quem disse que toda modelo tem cara de fome? Quem disse que nada proporciona mais felicidade do que uma barra de chocolate? E quem disse que é preciso ser magra para, bem, ser magra?

Reparem como Roberta Miranda está magra e feliz na capa da revista Dieta Já! Eu, inocente como sou, achei que fosse uma matéria-protesto. Tipo: "Toma vergonha, Roberta Miranda. Dieta Já!"

Eu estava muito enganado. Comparando essa fofurinha de azul royal ao lado com o que ela já pesou e o alcoolismo que, dizem, já enfrentou, podemos sim afirmar que a rainha das caminhoneiras (thanks, FeFig) está magra e feliz. Ela disse "Vá com Deus, o amor ainda está aqui" a 12 kg de gostosura.

Aliás, lembrei agora de um vizinho que era alcoólatra e que jurava ter sido casado com a cantora antes da fama. "O" Roberta Miranda, como o chamávamos, vivia cambaleante, equilibrando seu chapéu-coco na cabeça calva. Sempre que estava bêbado, e isso era regra e não exceção, alguém lhe dizia, só para sacanear: "Roberta Miranda morreu". E ele desatava a chorar.

Mas, voltando, a nova silhouette da cantora não veio sem alguns sacrifícios. Teve, por exemplo, que abrir mão de algumas iguarias de seu cardápio: "Minhas perdições são pães e pratos como macarrão com feijão". Pára tudo, eu vou tomar um Estomazil e já volto. Por enquanto vamos chamar a Meire.
***
O endocrinologista Maurício Hirata explica como conseguiu subtrair uma fração da adiposidade da cantora: "Com a vida que leva, Roberta Miranda está sujeita a estresse e ansiedade diários. Para evitar que isso resulte em compulsão alimentar, ensinei-a a aliviar as tensões por meio de respiração e exercícios de relaxamento". Trocando em miúdos: "Pára de comer e respira, caminhoneira! E pode esquecer aquela paradinha estratégica no Frango Assado da Rodovia dos Bandeirantes!"

O site da cantora é um capítulo à parte.

Tuesday, April 05, 2005

Somebody Told Me


Uma singela e pixelizada homenagem à Aline e ao nosso esporte predileto