Plano Piloto
De volta de Brasília e ainda encantado com a cidade. Não sei se o simples fato de viajar, que é algo que eu adoro fazer, me deixa automaticamente propenso a ver tudo com bons olhos. Mas o fato é que eu gostei de Brasília, é um turismo que eu já recomendei a todas as pessoas com quem falei depois da volta.
Meu principal motivo para ir à cidade fui rever um grande grande grande amigo que fui morar lá há cerca de um semestre. Claro que há outros motivos, como a viagem pela viagem, a arquitetura (outra paixão), a aventura de ir de carro e a visita ao Yuri, outro amigo, que conheci pelo blog.
O Palácio do Itamaraty é um absurdo. Desde o saguão da entrada, com um vão livre de tirar o fôlego, passando pela escadaria azul do Niemeyer que rouba a atenção até chegar às salas onde o presidente e diplomatas recebem os presidentes de outros países e suas comitivas oficiais para jantar, cada detalhe vale a visita.
E quando eu achei que esse seria o ponto alto do passeio, veio o Congresso Nacional. Não é tão bonito ou glamouroso quanto o Itamaraty, mas a sensação de estar dentro da cumbuca côncava (Câmara) ou da convexa (Senado) é indescritível. Eu me senti uma criança sentado na cadeira do deputado e brincando com os botões que ele usa para votar temas da mais alta importância para o País. Ainda sobre o Congresso, até agora estou sem entender como as cumbucas vistas de frente são simétricas, e vistas de trás são completamente assimétricas em relação aos dois prédios centrais. Mistérios de Oscar Niemeyer.
Esse eixo monumental, que é onde ficam quase todos os prédios oficiais do governo brasileiro, também merece uma visita noturna, quando os prédios brancos de formas inusitadas ganham um ar meio extraterrestre.
Quanto ao lado ruim da cidade, não pretendo ser original. Por ser obsessivamente planejada, há pouco daquele caos que dá humanidade a uma cidade. É o avesso de São Paulo. Com blocos e quadras tão parecidos, a sensação de ter passado na mesma rua é uma constante, chega a ser surreal. Há setor para tudo, há até uma rua de farmácias. Para viver bem em Brasília, carro é quase fundamental. Para ir à padaria, inclusive.
Quase não se vê pobres no Plano Piloto, eles estão nas cidades-satélite. Daí à cidade ser freqüentemente chamada de "ilha da fantasia". Até mesmo pedestres são escassos. Brasília é um avião. Asa Norte, Asa Sul. A fuselagem é o eixo monumental. Se você está dentro do avião, parabéns e boa viagem. Se estiver do lado de fora, não há pára-quedas para você.
Abaixo dois videozinho que eu fiz por lá: o primeiro mostra a troca da guarda dos Dragões da Independência, em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes brasileiros. O segundo foi feito dentro da Catedral.
Meu principal motivo para ir à cidade fui rever um grande grande grande amigo que fui morar lá há cerca de um semestre. Claro que há outros motivos, como a viagem pela viagem, a arquitetura (outra paixão), a aventura de ir de carro e a visita ao Yuri, outro amigo, que conheci pelo blog.
O Palácio do Itamaraty é um absurdo. Desde o saguão da entrada, com um vão livre de tirar o fôlego, passando pela escadaria azul do Niemeyer que rouba a atenção até chegar às salas onde o presidente e diplomatas recebem os presidentes de outros países e suas comitivas oficiais para jantar, cada detalhe vale a visita.
E quando eu achei que esse seria o ponto alto do passeio, veio o Congresso Nacional. Não é tão bonito ou glamouroso quanto o Itamaraty, mas a sensação de estar dentro da cumbuca côncava (Câmara) ou da convexa (Senado) é indescritível. Eu me senti uma criança sentado na cadeira do deputado e brincando com os botões que ele usa para votar temas da mais alta importância para o País. Ainda sobre o Congresso, até agora estou sem entender como as cumbucas vistas de frente são simétricas, e vistas de trás são completamente assimétricas em relação aos dois prédios centrais. Mistérios de Oscar Niemeyer.
Esse eixo monumental, que é onde ficam quase todos os prédios oficiais do governo brasileiro, também merece uma visita noturna, quando os prédios brancos de formas inusitadas ganham um ar meio extraterrestre.
Quanto ao lado ruim da cidade, não pretendo ser original. Por ser obsessivamente planejada, há pouco daquele caos que dá humanidade a uma cidade. É o avesso de São Paulo. Com blocos e quadras tão parecidos, a sensação de ter passado na mesma rua é uma constante, chega a ser surreal. Há setor para tudo, há até uma rua de farmácias. Para viver bem em Brasília, carro é quase fundamental. Para ir à padaria, inclusive.
Quase não se vê pobres no Plano Piloto, eles estão nas cidades-satélite. Daí à cidade ser freqüentemente chamada de "ilha da fantasia". Até mesmo pedestres são escassos. Brasília é um avião. Asa Norte, Asa Sul. A fuselagem é o eixo monumental. Se você está dentro do avião, parabéns e boa viagem. Se estiver do lado de fora, não há pára-quedas para você.
Abaixo dois videozinho que eu fiz por lá: o primeiro mostra a troca da guarda dos Dragões da Independência, em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes brasileiros. O segundo foi feito dentro da Catedral.