Friday, October 29, 2004

Pancake de uma, botox da outra


Courtney & Marta. Elas usam Armani. Elas estão à frente de seu tempo. Ambas foram esposas de má fama. Eu voto nas duas.

Hoje à noite tem debate. Não perco por nada. Posted by Hello

Thursday, October 28, 2004

Perdendo a noção

Eu sou meio fraco mesmo. Não posso beber demais, não posso fumar demais, não posso ser feliz demais. Sempre que ultrapasso os limites do bom senso, me dou mal. No último fim de semana, passei mal com cigarro de cravo (ridi, pagliaccio). Mal mesmo, baixou a pressão, o estômago embrulhou, sei lá o que deu. Só sei que fiquei interditado na balada por, quanto?, uma hora e meia? Fui chamar o Hugo no banheiro e voltei novo, pulando na pista que nem retardado.

Lembro de uma vez, há uns 4 anos, em que estava todo feliz e bem acompanhado, numa festa pouco antes do Natal, e me acabei no vinho. Me acabar, naquela época, significava beber meia garrafa de vinho. Pois bebi mesmo, e depois da festinha, antes de começar a outra festinha, se é que vocês me entendem, bateu uma depressão e eu comecei a chorar. Sem motivo nenhum. E quanto mais eu procurava o motivo da choradeira, mais desespero dava, e mais eu chorava. Chorei até dormir. Deve ter sido o espírito de fim de ano, sei lá. Hoje eu rio, mas que desespero, viu?

Outra vez, chegando em casa de uma viagem alucinada (e alucinógena), resolvemos aproveitar as "sobras" da estragação. Resultado: crise de riso de umas duas horas (and i mean it) lendo quadrinhos da Aline. Lembro de um quadro em especial, em que ela perguntava pra amiga se um vinho chamado Sangue de Vaca era bom. Tinha outro também, em que eu parei na frase "A vizinha seguia em seu plano para comer a Aline". No momento, aquilo parecia a coisa mais genial do mundo. No dia seguinte, meu abdômen doía muito por ter dado tanta risada. Na semana seguinte, efeitos flash-back nas aulas de espanhol. Puta vergonha! Mas baianidade é felicidade, como bem diz uma comunidade no Orkut.

Como faz pra ser vip?

Que coisa mais amada, minha gente! O Felix da Housecat tocando hoje à noite no lindo prédio do Teatro Oficina, na festa da revista Simples, e eu longe dali, mofando em casa. Preferia não ter sabido dessa. Mesma coisa com o Tiga, quando eu estava conformado em não ter ido, soube de um amigo que foi. Não sei se é inveja, é um sentimento ruim, sabe?

Wednesday, October 27, 2004

Que que é isso, companheiro?

Hoje eu comi uma sobremesa muito gostosa, durante o almoço com o senhor embaixador americano John Danilovich. Era um sorvete de creme com carolinas de natas. Tinha gosto de crème brulée e o sorvete estava assim meio derretido quando chegou a minha mesa, sabe? Eu prefiro assim, sorvete muito gelado fica meio sem gosto, chega a ser desagradável. Quando semiderretido, o sorvete pode ser sorvido (rá) com mais prazer. As carolinas, ao serem garfadas, expeliam seu recheio cremoso, que se misturava gentilmente ao sorvete. Eu mencionei que almocei com mr. ambassador?

A boa prefeita e a má esposa

O jornal Miami Herald de hoje traz uma longa reportagem sobre as eleições em São Paulo. Prevendo o cenário de vitória de Serra, a matéria quase lamenta o fato de Marta estar deixando a Prefeitura. "Quatro anos depois, ela bateu a máfia dos ônibus de São Paulo, criou um número recorde de pré-escolas para crianças pobres e ganhou a reputação de melhor prefeita que os paulistas jamais conheceram", disse o repórter Kevin G. Hall. Tá com moral a Marta.

O texto responsabiliza o machismo pela provável derrota da prefeita licenceada. "Ela fez exatamente o que as esposas brasileiras não deveriam fazer: largou seu marido, um popular senador brasileiro, por um novo marido, um franco-argentino bonitão. O resultado: 10 pontos percentuais de desvantagem nas pesquisas".

Eu gosto de ler essas matérias que saem lá fora sobre assuntos brasileiros porque dão sempre uma visão distanciada da várzea em que nós vivemos. Invariavelmente, isso aqui fica parecendo uma república das bananas, uma nação machista, que tem nas novelas seu principal meio de propagação cultural e que coloca as leis a serviço do "jeitinho". E não é que é isso mesmo? Repara: "Pra desespero da prefeita, seu marketeiro, Duda Mendonça, foi preso em uma briga de galos ilegal na quinta-feira". Onde mais? Me diz? "Sua imagem na televisão, sob custódia da polícia, foi um momento Mastercard para Serra: não tem preço", finaliza.

Enquanto isso, debaixo da ponte (3)...

- I esse sufá aqui, esse sufá ondieu drumo, já foi du Matarazu. U Matarazu jogô lá na Barra Funda, i depois dua inchenti ele veio pará aqui na Móca. Cê acridita, rapaiz? Cê podi vê qui é sofá bem elegante, chiqui, já levô as bunda mais cara da cidadi. Huahuehuahuea... Ó, eu taméin já ferquentei as roda da sociedadi. Mas o Cólu, aquele fidamãe do Cólu, robô tudo os meu diêro. Ele e o Malufi. Si eu num tivesse perdido o títu dieletô na inchenti votava na Havani. Dotôra Havani. Eita, já viu que belo pedaço de rabo ela tein? Dê-tamanho, cabia certinhu nu meu sufá.

Monday, October 25, 2004

Enquanto isso, debaixo da ponte (2)...

- Pois uns tempo atraiz aí, tinha umas francesa, que elas vieram pra cá trabaiá cus povo da rua, sabe? Marri, Chantal, Terrêse e Carroline. A Carroline, q falava meió u português, disse qui nóis no Brasil pricisava tê mais inducação. Qui tinha muita gente má inducada aqui. Má putaquiopariu, a muié mêmo mi falô qui conhecia um hômi no país dela qui batia na muié, vê si pode!? Eu falei ansim pá ela: iscuta, mais cê num mi disse que u hômi lá batia na muié? Comé qui cê vem falá umas coisa dessa dos brasilêro? Gente má inducada tem im todo lugá. I ela num pricisava vi até aqui pra aprendê como qui o povo das rua é. Tem genti nas rua em todo lugá tamein. Daí ela me disse ansim: é mêmo. *Uma Thurman aparece de lingerie na tevê* Eita bixo bão!

Eureka!

Lembram, há alguns posts, quando eu falava de uma música muito legal que estava tocando em todo lugar e eu não conseguia descobrir de quem era? Pois, sábado rolou de novo com o Magal no Ampgalaxy. Eu mandei um mail pra ele perguntando o que era e aí está:
Alter Ego - Rocker
Porque o importante é perseverar.

Enquanto isso, debaixo da ponte...

- Esses dia eu tava andano no Largo da Concórdia, e eu achei um santo, maisomeno dê-tamanho, era um Santo Antônio. Tava ali, bem no chão. Daí eu peguei ele e trouxe pra casa. Quando cheguei vi que dentro dele tinha uns papel inroladinho cus inscrito e junto duas aliança. Essas aqui que tão nos meu dedo. Pois, rapaiz, foi coisa de três, quatro dia que eu tava andano ali na Rua dos Trilho e percebi uma mulher me siguino. Olhei pra trás e ela passou na minha frente, depois andô divagar pra eu passar na frente dinovo e assim foi. Até que eu falei cum ela e já chamei logo pra vir pra minha cama, sabe? Tava me siguino, caraio! Passei ferro mesmo hauhuehauhue... Pois cevê que coincidênça? No dia seguinte tratei de quebrá logo o santo, porque era só o que me faltava, né? Ah, si eu acriditasse nessas coisa ia achá que era bruxaria da mulhé. Que ela feiz pra me infeitiçá. Bixa gorda, roliça, uns 140 quilo. Óia, os peito dê-tamanho. Vê sieu tenho cara de açouguêro, porra!

Friday, October 22, 2004

Wanna disco? Wanna see me disco?

Esta música é um vício! Um desespero! E que clip é esse?

Le Tigre - Deceptacon
Every day and night
Every day and night
I can see your disco disco dick is sucking my heart out of my mind
I'm outta time, I'm outta fuckin time
I'm a gasoline gut with a vaseline mind but
Wanna disco? Wanna see me disco?
Let me hear you depoliticize my rhyme
One, two, three, four
You got what you been asking for
You're so policy free and you're fantasy wheels and everything you think
and everything you feel is alright, alright, alright, alright,
alright

I take you home now watch me get you hot
You're just a parrot when you're screaming and you're shouting
"More crackers please, more crackers please"
You want what you want but you don't wanna be on your knees
Who does your... who does your hair?

Who took the bomp from the bompalompalomp?
Who took the ram from the ramalamadingdong?
Who took the bomp from the bompalompalomp?
Who took the ram from the ramalamadingdong?

How are you?
Fine thankyou
How are you?
Fine thankyou

You bought a new van the first year of your band
You're cool and I hardly wanna say "not" because I'm so bored
that I'd be entertained even by a stupid floor, your linoleum floor, linoleum floor.
Your lyrics are dumb like a linoleum floor
I'll walk on it
I'll walk all over you
Walk on it, walk on it, walking on one, two
Who? Who? Who? Who?

Who took the bomp from the bompalompalomp?
Who took the ram from the ramalamadingdong?
Who took the bomp from the bompalompalomp?
Who took the ram from the ramalamadingdong?

See you later
See you later
See you later
See you later

Thursday, October 21, 2004

Notas desconexas

* O HaloScan hoje tá uma merda, né? (como se vocês pudessem responder) Ô emetevê, bota essa po**a pra funcionar! Vergonha na cara!
* Pastel de feira é o McDonalds do Brasil.
* Está sacramentado! A comunidade mais engraçada do Orkut é a Eu quero comer a Dra. Havanir.
* O novo Estadão está parecendo idoso querendo passar por jovem. Padrão Kadu Moliterno de qualidade.
* Amanhã, às 19h, tem show do Cansei de Ser Sexy na Fnac da Paulista. De graça. Eles vão tocar no Tim Festival por 40 dinheiros.
* SOCORRO! Estou deseperado atrás de uma música que eu não sei de quem é nem sei o nome. Pior: não tem letra, é instrumental. Como fazer? Perguntei pra um DJ que a tocou e ele me disse que era do Multiplex (banda belga). Revirei a Internet atrás dessa música e nada. Acho que era mentira do deejay. O fato é que essa música parece ser a "Satisfaction" de 2004, tá todo mundo tocando.

Chemical Brothers e o gostinho de quero mais

A popularização da música eletrônica justifica a realização de um evento de grande porte num estádio de futebol - ninguém quer ficar sem ingresso - mas expõe uma série de contradições.

Em primeiro lugar, a qualidade do som fica prejudicada pela dispersão e pelo volume não tão alto. O estádio do Pacaembu é especialmente problemático, dada a sua proximidade com as mansões das respeitáveis senhouras quatrocentonas do bairro, que ficariam muito chateadas com um som muito alto ou que se prolongasse para além da meia-noite.

Adicionalmente, grande parte da graça da música eletrônica é a comoção coletiva (as patys que lotaram o lugar chamariam de vibe), e isso é potencializado pelo ambiente fechado de uma casa noturna, ou no máximo um local aberto, mas menor (alguém aí falou Jóquei Clube?). Em um estádio, isso se perde. Isso não inclui as raves, onde a experiência é mais interna do que externa. Uma rave combina mais com ácido lisérgico, que altera as percepções sensoriais, tipo um processo interior, sabe? Um nightclub combina mais com ecstasy, uma droga que estimula uma certa empatia com as outras pessoas.*

Deste modo, a comparação que se faz entre os grandes DJs de hoje e os rockstars de outrora tem seus limites. O show de ontem seguiu à risca a fórmula dos concertos de rock: ambiente aberto, só cerveja para beber, público disperso, duas horas de apresentação. A única coisa que faltou ser imitada foi exatamente a que fez mais falta: o bis. Não houve, o show acabou meia-noite em ponto e that's all folks. Bem na hora em que a coisa estava esquentando. Quase uma ejaculação precoce.

Dito tudo isso, não pensem que o show em si foi ruim. Os Chemical Brothers começaram com tudo pra ganhar o público: "Hey Boy, Hey Girl", "Under the Influence", "Block Rocking Beats" e "Music: Response" logo de cara. A maior parte do público, no entanto, não respondeu, parecia estar ali pra cabular aula da vizinha Faap, com tudo de veneno que isso possa implicar. Mais pra frente, "Got Glint?", "Out of Control" até chegar nas mais recente e linda "Golden Path" (a frase "Please, forgive me, I never meant to hurt you" bate e fica) e na inédita "Acid Children" (um palhaço do mal repetia no telão: "You are all my children now"). Os irmãos químicos fizeram quase de tudo pra agradar, evitando o bundalelê fatboyslímico de tocar Benjor.

Faltou a vibe, sabe?

*Nenhuma substância proibida foi consumida no processo de criação deste post

Wednesday, October 20, 2004

São Paulo, 2015

Na sala de aula:
- Crianças, quais são as estações do ano?
(em coro)
- Verão, Outono, Inverno, Primavera, Outono, Verão, Inverno, Outono, Primavera, Inverno, Verão, Outono, Verão, Primavera, Inverno...

Monday, October 18, 2004

ALGUÉM AÍ VAI VER OS CHEMICAL BROTHERS?

Friday, October 15, 2004

Pequenos prazeres

* Almoço de duas horas no shopping
* Tomar um café com biscoito de chocolate na Kopenhagen depois do almoço
* Fumar um cigarro só pra fazer tipo, sem vício
* Ser viciado em doces e não engordar
* Ficar ouvindo batidão com headphones sexta à tarde no trabalho, com o chefe bem longe
* Ver um Fellini de graça sexta à noite
* Ler a coluna do Lúcio nossa de cada semana
* Do not really need a crowd to have a party

Imagine how it would be

O que acontece com as críticas ao novo single do Prodigy, Girls? Será que só eu achei a música perturbadoramente boa? Ok, um adjetivo melhor: uma diliça! Começa com um rap low-fi, depois entram as explosões "prodigianas" e finalmente descamba pra um electro com vocais sexy das meninas do The Ping Pong Bitches. Amo muito tudo isso. Tá certo que não é muito Prodigy, mas queriam o quê depois de tantos anos entre um disco e outro? O mesmo som?


Clique para ver o clipe, ótimo, com cara de videoarte

Alquimia eleitoral

O debate de ontem na Band, entre a Marta e o Serra, pegou fogo, pena que poca gente viu. Confesso que estive bastante alheio à corrida eleitoral este ano, muita preguiça de ver os milhões de candidatos nanicos com propostas protocômicas. Mas no segundo turno a briga é mais interessante, as propostas são melhor esmiuçadas e o debate é mais focado.

Esse meu distanciamento da cobertura me permitiu fazer um contraste entre os personagens que eu acompanhava antes e os que resultaram do processo eleitoral. O Serra está incrivelmente mais tragável, uma postura quase simpática, muito diferente do tedioso e inexpressivo candidato à presidência. O marketing eleitoral anda funcionando também do lado tucano (se é que tucano tem um lado, hohoho). A Marta, por sua vez, transformou-se na defensora dos pobres. Quem diria, há quatro anos, que a dondoca representaria hoje a esquerda do PT?

Os melhores momentos do debate foram:
* Marta evocando frase do FHC: "O problema não é o Serra, mas o demônio que vive nele"
* Serra lembrando que o Orçamento de 2005 prevê mais gastos no gabinete da prefeita que investimentos no desenvolvimento da Zona Leste

No saldo final, Marta saiu-se melhor, estava bastante confortável no papel de mulher firme na condução da cidade. Mas isso não deve mudar muito o estado das coisas nas pesquisas de intenção de voto.

Pra quem não tem muito saco pra Eleições, aconselho acompanhar a corrida carioca. As coisas lá no Rio estão muito mais divertidas: Do not mix garlic with bugarlic, Mss. Little Rose!

Thursday, October 14, 2004

Sobre matemática e bons shows

Na cidade de São Paulo vivem 10.677.019 pessoas, das quais 1.969.589 têm entre 20 e 29 anos (IBGE). Tirando os desempregados, que estão em torno de 18%, sobram 1,6 milhão de jovens adultos com rendimento fixo na capital paulista. Se descontarmos aqueles que têm algum tipo de deficiência auditiva (1,4% da população), então ficamos com 1.577.600 pessoas que, teoricamente, teriam condições de ir a um bom festival de música na cidade de São Paulo, sem contar aqueles que vêm de outras cidades. Dividindo-se esse público pelos 8 mil ingressos disponíveis para as duas noites de palco principal no TIM Festival (estou desconsiderando a noite do Brian Wilson, que certamente vai tocar pra um público muito acima da faixa etária estudada), resultam 197 candidatos para cada ingresso. Isso dá quase quatro vezes a disputa pelo curso de jornalismo na Fuvest!

Entendeu agora porque já se esgotaram as entradas para a noite do Primal Scream com a PJ Harvey? Eu já garanti meus ingressos pro Kraftwerk, 2ManyDJs+Soulwax e Pet Shop Boys. E você?

Wednesday, October 13, 2004

A automutilação não é legal

Faz umas quatro semanas que eu resolvi me render à pretensamente saudável prática de fazer a barba com movimentos de lâmina de cima pra baixo, no sentido do crescimento dos fios. Acontece que, depois de dez anos me barbeando de uma maneira errada, que me parecia correta por cortar mais rente e deixar o rosto com um liso quase púbere, a mudança de hábito me tem sido bastante traumática. Nestas mesmas quatro semanas eu não estive sequer um dia sem pelo menos um corte BASTANTE visível no rosto, o que deve deixar as pessoas fantasiando sobre hábitos arruaceiros que eu não possuo. Ontem, por exemplo, irritado com a dificuldade de atingir o tal do barbear rente que se veicula na publicidade (eu acredito em propagandas), fiz um corte ao mesmo tempo profundo e estético. Neste exato momento, ostento três linhas finas e perfeitamente paralelas no lado direito do rosto, o que torna a tarefa de adivinhar o barbeador que eu uso um tanto fácil.

Thursday, October 07, 2004

Dangerous Liaisons

Imagine a cena: um famoso punk-pop-roqueiro matogrossense chega à casa de sua poderosa mãe, prefeita da maior cidade da Finlândia, no elegante bairro do Jardim Princesa, e encontra seu padrasto, um don juan franco-boliviano, atracado na cama com a podre de chique Eleonora Mendes Bandeira, melhor amiga de sua mãe e mulher do dono da grife de roupas íntimas femininas Marta's Secret.

Diz-se que o punk-pop-rocker deu uma sova inolvidável no padrasto, e que foram parar na delegacia. Esta é a fofoca do momento nos subterrâneos da high society finlandesa. Se é verdade ou não, não sei, só sei que se eu fosse o ex-marido da prefeita, o senador mais admirado lá em Helsinque, estaria rindo até estourar os botões do colarinho.

Wednesday, October 06, 2004

Colin Power

E o Colin Powell veio, disse que os Estados Unidos não têm medo de uma bomba atômica brasileira, que acredita em um assento verde-amarelo no Conselho de Segurança da ONU, que São Paulo é uma "exciting city" e que, "hey guys, i've read 'My Pet Goat' too, and it's awesome!" (ok, esta eu inventei)

Daí levanta a figura mais improvável do dia, solidéu no cocoruto, e dispara a pergunta que não quer calar:
- Por que o seu país se preocupa com as intenções atômicas do Brasil se há problemas muito mais urgentes em países como Iraque, Paquistão e Coréia do Norte? This is such a peace-loving country!


Por quei tantow ódjow nesse sua coraçaozinhow, Mr. Powell?

E a platéia veio abaixo em palmas para o rabino Henry Sobel, que mantém no inglês a entonação estranha de quando fala português.

Friday, October 01, 2004

Eu juro que paro

Eu também adoro Franz Ferdinand, os vídeos deles são tão legais quanto as músicas. Alguém aí sabe dançar como o "Michael"?.